No município de Brejo da Madre de Deus, situada no coração do Agreste pernambucano, um terrível ato de brutalidade choca a comunidade. Uma menina de apenas 5 anos de idade foi vítima de espancamento perpetrado pelo próprio pai, em uma demonstração alarmante de crueldade.
Segundo relatos angustiantes fornecidos por testemunhas ao Conselho Tutelar local, as agressões brutais contra a indefesa criança tiveram como motivação o simples barulho proveniente das brincadeiras da menina em sua própria residência. O ocorrido, datado da última quarta-feira (27), só foi oficialmente confirmado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (28), lançando uma sombra de horror sobre a pacata cidade do interior.
O agressor, um homem de 33 anos, teria desferido os golpes violentos contra sua própria filha, movido pelo suposto incômodo gerado pelo som inocente das brincadeiras infantis dentro de casa, situada em Mandaçaia, conforme relato do Conselho Tutelar local.
De acordo com as autoridades policiais, após a barbárie, o agressor empreendeu fuga do local, mergulhando a comunidade em um estado de consternação e busca pela justiça. Mais perturbador ainda é o fato de o agressor ser um ex-presidiário, atualmente monitorado por tornozeleira eletrônica, lançando questionamentos sobre a eficácia dos sistemas de vigilância e reinserção social.
A mãe da vítima, uma mulher de 25 anos, encontrava-se em outro ambiente da residência no momento das agressões. Ao ouvir os gritos angustiados da filha, precipitou-se em sua defesa, interrompendo o ato brutal. Mãe e filha foram prontamente encaminhadas à Delegacia Seccional de Santa Cruz do Capibaribe, também no Agreste pernambucano, onde registraram um boletim de ocorrência.
A gravidade do incidente resultou na instauração de um inquérito pela polícia local, que agora empreende esforços na investigação deste hediondo crime. Até o momento desta redação, não há informações sobre a identificação e captura do suspeito. A comunidade aguarda, com angústia e indignação, por respostas e medidas que garantam a segurança e justiça para a pequena vítima e sua família.